Segundo canto do Servo do Senhor: “Vou fazer de ti
a luz das nações a fim de que a minha salvação chegue até os confins da terra”
(Is 49).
Não quisestes sacrifício nem oferta... Então eu
disse: “Eis que venho... realizar a tua vontade” (Sl 39).
Os cristãos em Corinto foram santificados em
Cristo Jesus e são chamados a serem santos (1Cor 1).
João Batista aponta para Jesus e diz: “Eis o
Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”.
“Ele batiza no Espírito Santo”... “Ele é o Filho
de Deus” (Jo 1).
Jesus veio ao mundo para substituir as vítimas do
Antigo Testamento, para imolar-se como um cordeiro, em expiação pelos nossos
pecados. O que ele fez cruentamente no Calvário realiza de maneira incruenta em
cada Santa Missa de que nós participamos.
Os anciãos de Israel pedem a Samuel um rei. "Não
é a ti que eles rejeitam – diz o Senhor – mas a mim, para que eu não reine mais
sobre eles... Faze-lhes a vontade, e dá-lhes um rei" (1Sm 8).
O maior castigo de Deus é fazer a nossa vontade. O
alimento de Jesus era fazer a vontade do Pai.
Nossa oração deve ser: "Seja feita a vossa
vontade assim na terra como no céu".
Em Cafarnaum Jesus cura primeiro a paralisia
espiritual ("teus pecados estão perdoados"), depois a paralisia
física ("levanta-te, pega tua cama e vai para tua casa"). Fez o milagre
porque viu a fé dos homens que carregavam o paralítico (Mc 2).
É pela fé que nos aproximamos do sacramento da
Penitência a fim de sermos curados da paralisia espiritual. Os benefícios
físicos nos serão dados por acréscimo.
A Arca da Aliança, usada pelos hebreus como se
fosse um amuleto, não garante a vitória na guerra. Os israelitas são massacrados
e os filisteus capturam a Arca (1Sm 4).
Jesus cura o leproso que crê, mas acrescenta: “Vai,
mostra-te ao sacerdote”. Hoje a cura da lepra do pecado passa pelo sacerdote, a
quem devemos mostrar nossas chagas (Mc 1).
Ana suplicou a Deus um filho. O Senhor ouviu a
oração de Ana. Como gratidão, o menino (Samuel) será consagrado ao Senhor (1Sm
1).
A autoridade com que Jesus ensina na sinagoga de Cafarnaum
é reconhecida até pelos demônios. Jesus exorciza um possesso sem aceitar
diálogo com o espírito maligno: “Cala-te e sai dele” (Mc 1).
Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé
(1Jo 4).
Jesus visita Nazaré e lê na sinagoga o profeta
Isaías: “O Espírito do Senhor está sobre mim...” e termina dizendo: “Hoje se
cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir” (Lc 4).
A Palavra de Deus é viva e atual. Alimentamo-nos
dela e recebemos dela a Vida.
Deus é amor. Manifestou
seu amor ao enviar-nos seu Filho (Encarnação) como vítima de expiação pelos
nossos pecados (Redenção). Logo, amemo-nos uns aos outros (1Jo 4).
Jesus manifesta o seu
amor compadecendo-se da multidão e alimentando-a com a Verdade e com o Pão. Mas
sem dispensar a cooperação humana (cinco pães e dois peixes).
Fé em Jesus Cristo, Amor
recíproco aos irmãos e fidelidade aos preceitos de Deus: nisto se resume a vida
da comunidade.
O Anticristo não aceita
o mistério da Encarnação: Jesus Cristo vindo na carne. É preciso precaver-se contra
os falsos profetas (1Jo 3).
Jesus é a luz que veio
habitar na região, outrora tenebrosa, da Galileia, vítima da invasão assíria no
ano 733 a.C.
Ele anuncia o Reino de
Deus, que exige uma conversão: querer ser o último de todos, servir em vez de
ser servido, renunciar a si mesmo, perdoar ilimitadamente... (Mateus 4).
A bênção de Aarão invocando três vezes o nome do
Senhor (Números 6).
Bênção significa "boa palavra". A Boa
Palavra de Deus é seu Filho, que foi enviado ao mundo, na plenitude dos tempos,
nascido de uma Mulher (Gl 4).
Os pastores encontraram o recém-nascido na manjedoura com Maria e José. E Maria conservava todas essas coisas, meditando-as em seu coração (Lc 2).
Maria é Mãe de Deus porque é mãe daquele que é Deus (a segunda Pessoa da Santíssima Trindade) que se fez homem. Comunicou a Ele a sua natureza humana. A criatura Maria tornou-se mãe de seu Criador Jesus. Mistério admirável, que assombra os anjos, que ultrapassa,
mas não contraria a razão.