domingo, 26 de junho de 2022

Dia de júbilo e de alegria

 

A vitória do Sagrado Coração.

No dia 24 de junho, Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, a Suprema Corte dos Estados Unidos anulou, por seis votos contra três, a sentença Roe versus Wade, que em 1973 impôs o direito ao aborto a todos os cinquenta Estados da federação. 


A sentença Dobbs, que anulou Roe versus Wade, não proíbe o aborto nem reconhece o nascituro como pessoa, sujeito de direitos. Mas deixa a cada Estado a tarefa de legislar como quiser sobre o aborto, inclusive proibindo-o com sanções penais.
Barrett votou pela vida.


Alito votou pela vida
Thomas votou pela vida


Roberts votou pela vida

Kavanaugh votou pela vida


Gorsuch votou pela vida

Breyer votou pelo aborto.

Kagan votou pelo aborto.
Sotomayor votou pelo aborto.
 

Quarenta e nove anos se passaram desde 1973. Este momento foi esperado com ânsia. Quando eu era seminarista, recebemos no seminário a visita de um colega dos Estados Unidos que trazia na mão um bracelete. Em uma das extremidades do bracelete estava inscrito “1973”. A outra extremidade estava vazia, à espera de poder escrever o ano em que seria abolido do país o direito ao aborto. Se meu amigo conservar o bracelete, certamente já estará gravando o ano “2022” como o fim da vergonhosa época do seu país.

Os sinais de Deus são claros. A revogação de Roe versus Wade se deu não sob o governo de um presidente pró-vida, como Trump, mas de um ferrenho defensor do aborto: Binden. Não foi aparentemente fruto de nenhuma intervenção do Santo Padre nem de uma especial movimentação dos militantes pró-vida. Veio em um momento em que a Argentina já legalizara o aborto e outros países latino-americanos preparavam-se para seguir seu exemplo. Veio em um momento em que o diretor da OMS, Tredos, dizia que “o acesso ao aborto salva vidas” (sic).

 
Tedros manifesta-se em favor do aborto.


Não há causas naturais que expliquem tão maravilhoso e surpreendente acontecimento. Foi uma graça de Deus, semelhante ao fim do cativeiro da Babilônia e ao retorno dos exilados a Jerusalém. Nenhum de nós pode se vangloriar do que aconteceu, mas todos temos que nos gloriar no Senhor.

Se algo deve ter influído de maneira sobrenatural nessa vitória da vida é a consagração nominal da Rússia ao Imaculado Coração de Maria por obra do Papa Francisco. 

Papa Francisco consagra a Rússia ao Imaculado Coração de Maria

Que Maria Santíssima, que livrou os Estados Unidos de tamanha maldição, livre também o Brasil da maldição do aborto.

Que o sangue da criança de 29 semanas de vida, morta há poucos dias no ventre da criança de onze anos de nascida, sangue que clama aos céus por castigo contra nossa pátria, não produza em nós a punição que merecemos, mas desperte em nós um fervor redobrado de lutar contra esse “crime abominável, vergonha para a humanidade”, como dizia sabiamente São João Paulo II. 
Médico matando criança por nascer com injeção de cloreto de potássio no coração.


Que no Brasil não apenas o aborto seja proibido; que se se torne algo impensável.

Glorioso São José, que tomastes conta do “Menino e sua Mãe”, preservando-os da morte, obtende para nós a proteção das crianças por nascer e de sues mães em perigo. E que nunca falta de nossa parte a prontidão e a pressa com que sua esposa Maria Santíssima foi visitar a gestante Isabel na região montanhosa de Judá.

“Coração Imaculado de Maria, livrai-nos da maldição do aborto”.




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