Assim ocorreu com os seis volumes que remeti pela TAP Cargo de Roma para o Brasil. Fui buscá-los em Brasília na terça-feira, 24 de novembro de 2009.
Dos seis volumes, quatro chegaram em bom estado: uma mala preta (à esquerda), um caixa contendo uma impressora dentro de um isopor (no canto da parede) e duas caixas de papelão (as que estão encostadas à parede). O quinto volume (a única caixa que não está encostada à parede) chegou danificado. O sexto volume simplesmente não chegou.
Provavelmente o quinto volume foi aquele que, depois de uma procura pela TAP Cargo, foi encontrado em Roma (os outro quatro estavam em Lisboa) no dia 16 de novembro. Parece que ele sofreu uma queda ou algum choque mecânico.
Voltou machucado, envolvido em muito "esparadrapo". O papelão ficou deformado. Ao abri-lo, encontrei os livros envolvidos em um plástico, que antes não existia.
O sexto volume, conforme disse, continua desaparecido. O grande problema é que a TAP não tem um código de identificação para cada volume. Veja-se abaixo a etiqueta colada em um deles:
No topo está escrito o código de consignamento ou AWB (Air Waybill), que é o mesmo para todos volumes: 047 97478636. Na linha logo abaixo vem o destino (Brasília, abreviadamente BSB) e o número de peças (0005, depois que o sexto foi extraviado). Na terceira linha há a cidade de partida (Roma, abreviadamente ROM) e a cidade onde se fez a conexão (Lisboa, abreviadamente LIS).
Essa etiqueta é igual para todos os volumes. Não há um código identificando cada volume. Se dois volumes se extraviam, como ocorreu comigo, a TAP sabe a quantidade extraviada (pois restaram apenas quatro), mas não sabe mais nada sobre os volumes extraviados.
Eis uma outra etiqueta colocada no mesmo volume:
Estão preenchidos a caneta:
o campo Air Waybill (AWB) com o código 047 97478636,
o campo "Destination" (Destino) com a sigla BSB (Brasília),
o campo "Total No. of pieces" (número total de peças) com o número 5
e o campo "Weight of this piece" (peso desta peça) com o número 72 kg, o que é falso, pois esse é peso total das cinco peças.
O campo "Total weight of this shipment" (peso total deste carregamento), que deveria conter o número 72 kg, está vazio.
Em resumo: também essa etiqueta não tem nada que distinga o volume onde está afixada dos outros. Nem sequer o peso desse volume foi colocado.
Para mim, isto é uma grande falha sistêmica da TAP, que existe independentemente do cuidado dos operadores: não há nada no sistema que distinga um pacote do outro. Em caso de extravio, encontrar o que se perdeu é uma missão difícil ou quase impossível. A companhia vê-se obrigada, então, a pedir ao cliente informações sobre o aspecto do que foi extraviado, como aconteceu comigo.
Essa etiqueta é igual para todos os volumes. Não há um código identificando cada volume. Se dois volumes se extraviam, como ocorreu comigo, a TAP sabe a quantidade extraviada (pois restaram apenas quatro), mas não sabe mais nada sobre os volumes extraviados.
Eis uma outra etiqueta colocada no mesmo volume:
Estão preenchidos a caneta:
o campo Air Waybill (AWB) com o código 047 97478636,
o campo "Destination" (Destino) com a sigla BSB (Brasília),
o campo "Total No. of pieces" (número total de peças) com o número 5
e o campo "Weight of this piece" (peso desta peça) com o número 72 kg, o que é falso, pois esse é peso total das cinco peças.
O campo "Total weight of this shipment" (peso total deste carregamento), que deveria conter o número 72 kg, está vazio.
Em resumo: também essa etiqueta não tem nada que distinga o volume onde está afixada dos outros. Nem sequer o peso desse volume foi colocado.
Para mim, isto é uma grande falha sistêmica da TAP, que existe independentemente do cuidado dos operadores: não há nada no sistema que distinga um pacote do outro. Em caso de extravio, encontrar o que se perdeu é uma missão difícil ou quase impossível. A companhia vê-se obrigada, então, a pedir ao cliente informações sobre o aspecto do que foi extraviado, como aconteceu comigo.
4 comentários:
Espero que a Tam empenhe-se e encontre as malas extraviadas. Mais que no material, o valor do que foi perdido está no trabalho intelectual do Pe Luiz Carlos.
Só quem já realizou um extenso trabalho de pesquisa e recolhimento de material bibliográfico e a redação de uma tese ou dissertação sabe o tormento quase desesperador que é simplesmente perder o que se custou tanto conseguir. Espero que a TAP empenhe-se de fato, por uma questão de respeito ao cliente, a devolver ao Pe. Lodi o último volume extraviado.
"Não há um código identificando cada volume"? Que loucura! Em pleno século XXI uma empresa internacional não tem como separar as distintas encomendas? Isso realmente é trágico. Rezemos pois Nossa Senhora está adiante nesta guerra e que isso sirva para que eles revisem seu método de trabalho.
Pax
Julie Maria
Gente, que triste situação. Estamos em oração para que a TAP consiga resolver essa situação e encontrar o volume faltante.
Falaram algo sobre o volume que veio "machucado"? acho uma falta de respeito isso.
Que Deus mande seus anjos para ajudar nessa busca e recuperar a caixa perdida.
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