segunda-feira, 2 de julho de 2018

Conclamação - Todos em oração.


(baixe o vídeo em https://drive.google.com/open?id=1u7P0EdF03xn0o2zvJyS088xxNZtTTTcu)
[https://www.youtube.com/watch?v=_NeeFPa7Lus]

A Irlanda legalizou o aborto. A Argentina está em vias de legalização. E no Brasil, onde a maioria da população é pró-vida, o aborto pode ser "legalizado" por meio de um golpe: a "reinterpretação" da Constituição pelo Supremo Tribunal Federal. Está para ser julgada a ADPF 442, proposta pelo minúsculo partido PSOL, que pretende que os Ministros do Supremo "reinterpretem" os artigos do Código Penal que incriminam o aborto de modo a excluir do crime todo aborto praticado até 12 semanas (três meses) de gestação. O argumento é que nessa fase da gravidez a proteção da Constituição à criança é mínima, de tal modo que seria inconstitucional proibir a mãe de matá-la. Tal proibição violaria o direito da mãe à privacidade, à autonomia, à liberdade, blablablá etc. Por que até doze semanas? Por puro arbítrio dos juízes. Poderia ser até nove meses ou até depois do parto.
Quando os juízes da Suprema Corte, em vez de julgar, passam a legislar e até a reformar a Constituição, os limites são apenas o da imaginação de cada um deles. Com argumentos semelhantes, eles poderiam decidir que é inconstitucional a proibição de matar um idoso acima de, por exemplo, setenta anos. Tal proibição violaria o direito de outros à propriedade (pois seriam obrigados a gastar dinheiro para sustentar um inativo). Estaria assim legitimada a eutanásia via STF,  sem nenhuma votação no Congresso Nacional.
O perigo de vermos a legalização do aborto imposta a nós, brasileiros, via STF, é grande e iminente. Algo semelhante já ocorreu com o aborto de anencéfalos (ADPF 54) "legalizado" pelo Supremo, sem participação do Congresso Nacional.
Se quisermos vencer esta luta contra “o homicida desde o princípio” (Jo 8,44), que está por trás de toda a campanha abortista, devemos usar armas espirituais. Entre elas não podemos esquecer o terço diário em família e a adoração ao Santíssimo Sacramento. A hora em que Jesus morreu, três horas da tarde, chamada “hora da misericórdia” é particularmente oportuna. Disse Jesus a Santa Faustina: “Nessa hora conseguirás tudo para ti e para os outros” (Diário, n. 1572).

            Na sede do Pró-Vida de Anápolis, todos os dias, às 15 horas, no Oratório São José, como é chamada a nossa capela, diante do Santíssimo Sacramento exposto, rezamos primeiro o terço da misericórdia, em seguida o terço mariano, com os mistérios correspondentes ao dia da semana. Depois fazemos uma comunhão espiritual. Tudo isso dura aproximadamente trinta minutos. Ora, uma adoração eucarística de trinta minutos faz-nos lucrar uma indulgência plenária, nas condições de costume. Para isso, antes de fecharmos as portas do sacrário, rezamos um Pai Nosso e uma Ave Maria nas intenções do Santo Padre.
            Faça isso conosco você também em sua paróquia! Chame seus amigos para rezarem com você!
            Qualquer que seja nossa estratégia, nada funcionará sem a oração contínua, em comum e com Maria (At 1,14), como fizeram os apóstolos no cenáculo.
A vitória dessa guerra espiritual depende de nós.
Quem não rezar não poderá dizer que fez tudo para evitar a maldição do aborto em nosso país.

         

Oração pelo Brasil

Ó Maria, concebida sem pecado,

olhai pelo nosso pobre Brasil,

rogai por ele, salvai-o.

Quanto mais culpado é,

tanto mais necessidade tem ele

da vossa intercessão.

Ó Jesus, que nada negais a vossa Mãe Santíssima,

salvai o nosso pobre Brasil.

Nós nos encontrarmos no sacrário com Jesus e uma multidão de anjos em adoração.

Em Jesus e Maria,

Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz

"Coração Imaculado de Maria, livrai-nos da maldição do aborto".

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